domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DEUS

Cremos e louvamos a presença de nosso Deus em sua face Juvenil e Fértil. Acreditamos que nossa Deusa Mãe deu origem a este Ser que a complementa sendo seu Filho da Promessa e seu Consorte Complementar. Não temos a visão de Deus Pai “todo poderoso”, mas sim, de um ser complementar a nossa Deusa, pelo qual ela aguarda durante toda “a roda (1)”.
Nosso Deus, também chamado de o Deus Cornífero é um Deus fálico de fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com cascos e chifres de bode ou cervo. É freqüentemente chamado de “o Doador da Vida”, “Mestre da Morte e Ressurreição”, “Deus das Sementes”, “Deus da Fertilidade”. É o Deus da força e da alegria de viver, inerentes às pessoas que são otimistas e procuram sempre progredir, perdoando a si próprio e aos outros que os tenha prejudicado.
Vemos a personificação de nosso Deus através do Sol. É o Deus que morre e sempre renasce. Fazemos nossas celebrações baseadas justamente neste caminho que nosso Deus percorre ano a ano. E assim como nossa Deusa, pedimos por seu retorno nos dias de Inverno, sofremos seu sacrifício no Outono, louvamos sua plenitude no Verão e acompanhamos seu crescimento na Primavera. Fazendo isso, sintonizamos nossos seres com a divindade original que nos colocou neste plano físico em busca de harmonia e saúde.
Nosso Deus também possui vários nomes, mas em essência é o mesmo.
Hermes (Grécia), Pan (Grécia), Lúcifer (Itália), Osíris (Antigo Egito), Lugh (Antigo povo Celta), Cernunnos (Antigo povo Celta), Shiva (Índia), Odin (Antigo povo Nórdico), etc.
Assim, o Deus representa três aspectos. Ele é o ‘cornífero’, o deus da floresta, representando a natureza indomável de tudo o que é livre. Nesse aspecto, assinala o estágio do homem como caçador-coletor. Em seguida, temo-lo como ‘o encapuzado’, o Senhor da Colheita, a imagem do Green Man. Aqui, ele reflete a natureza cultivada de tudo o que é padronizado. Nesse aspecto é identificado com o estágio de desenvolvimento agrícola da humanidade. Por fim, ele é ‘o antigo’, e simboliza a sabedoria cumulativa da experiência humana.
Acreditamos que ele zela por todos os seres vivos, principalmente os seres silvestres e selvagens, os quais, ele sempre esteve ligado, desde sua origem e adquiriu suas características.
(1) – termo usado para representar a passagem dos 12 meses do ano.

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